Persona non grata dentro do São Paulo após conturbada passagem pelo clube entre 2019 e 2021, o lateral-direito Daniel Alves, um dos atletas mais vitoriosos da história do futebol, viu sua vida virar de cabeça para baixo no início deste ano. Acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos na Espanha, ele está detido na cidade de Barcelona.
Completando 11 meses de prisão na próxima quarta-feira, dia 20, Daniel Alves vive a expectativa de enfim ser julgado pela Justiça Espanhola. Com quatro pedidos de liberdade condicional negados nos últimos meses, o brasileiro pode ser condenado em até 12 anos de detenção, limite máximo para casos do tipo no país europeu.
Enquanto ainda aguarda uma definição por parte das autoridades, o ex-São Paulo teve ao menos uma razão para comemorar envolvendo a Justiça Brasileira. Investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por conta de convênios de sua ONG com o governo federal. O órgão afirmava que existiam irregularidades nos repasses.
Investigando o caso ao longo dos últimos meses, o próprio MPF decidiu pelo arquivamento do processo. Hoje, o Instituto DNA, organização fundada por Daniel Alves e que tinha o lateral como um de seus representantes, é gerida por Rodrigo Gomes Valentim, que antes se apresentava como diretor técnico da entidade.
Antiga ONG de Daniel Alves receberá verba
Segundo informações do jornalista Edoardo Ghirotto, do portal Metrópoles, o Instituto DNA, fundado por Daniel Alves, voltou a receber fundos do governo federal para desenvolver projetos esportivos. Ao todo, a organização terá direito a R$ 690.189 junto a Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social.
O repasse da verba para o Instituto DNA havia sido suspenso após o Tribunal de Contas da União considerar irregular o fato da ONG Liderança, capitaneada pelo ex-jogador do São Paulo, ultrapassar o limite de três anos de convênio com o governo.
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