Nesta quarta-feira (30), acontece a segunda superlua de agosto. Durante o fenômeno, nosso satélite natural vai estar no perigeu, o ponto de maior proximidade da Terra em sua órbita, aparentando estar maior e mais brilhante. Como esta é a segunda fase cheia em um só mês, o fenômeno também recebe o nome Lua Azul.
Durante esta superlua, nosso satélite vai estar 357.181 quilômetros da Terra, sendo que a distância média entre ambas é de 384.400 km. Houve outra superlua no início do mês, na qual ela ficou a 357.530 km de distância da Terra.
O nome superlua não é um termo astronômico oficial, mas sim uma expressão criada pelo astrólogo Richard Nolle. Ele a usou para se referir à fase lunar cheia ou nova que ocorra em até 90% do perigeu. Portanto, como não se trata de um termo científico, não há consenso entre as instituições astronômicas sobre o que define uma superlua.
Já o nome Lua Azul não indica que nosso satélite natural vai aparecer no céu com cor azulada, e sim que se trata da segunda fase lunar cheia em um mês. As superluas não são exatamente raras, e costumam ocorrer de duas a três vezes por ano. Já as Luas Azuis são menos frequentes, e acontecem em intervalos de dois a três anos.
A fase lunar cheia acontece às 22h35 no horário de Brasília. “Os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante do que outras”, explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional. Para admirar a superlua, não é necessário usar nenhum instrumento; basta procurar nosso satélite natural no céu na direção leste a partir das 18h, aproximadamente.
Algumas estimativas sugerem que a superlua tenha tamanho aparente até 14% maior e que seja 30% mais brilhante, quando comparada à fase lunar cheia no apogeu, ou seja, na distância máxima da Terra. Entretanto, ainda se discute se tais diferenças realmente podem ser percebidas a olho nu. De qualquer forma, vale a pena conferir o fenômeno.
Fonte: Observatório Nacional